De acordo com a delegada da Polícia Federal Érika Tatiana Nogueira, as polícias do Brasil e dos Estados Unidos já trocam informações para que seja possível prender os suspeitos e apurar a participação da matriz. "É inevitável chegar à matriz", disse a delegada em entrevista coletiva para detalhar a Operação Persona.
Como as investigações correm em segredo de Justiça, não foram revelados os nomes das empresas envolvidas nem das pessoas presas. Sabe-se apenas que o diretor-presidente da multinacional no Brasil está entre os detidos.
Além das prisões, foram apreendidos em espécie US$ 290 mil e R$ 240 mil; US$ 10 milhões em mercadorias; um avião e 18 veículos.
Dos indiciados, 28 são de São Paulo e Santos; oito de Salvador; quatro de Campinas (SP); dois de Ilhéus (BA) e dois do Rio de Janeiro.
De acordo com o coordenador-geral de investigação da Receita Federal do Brasil, Gerson Schaan, impressionou a sofisticação e a inteligência do esquema montado para driblar o fisco. "O esquema é extremamente complexo. É um avanço em termos de esquemas já identificados anteriormente", disse. Leia mais. Edla Lula/Abr.
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