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| Secom |
A exposição tem duração de seis meses e mostra um pouco dos 192 países participantes. Os organizadores esperam que, até o fim do evento, 100 milhões de visitantes
Com o objetivo de retratar os desafios do futuro próximo, quando a maioria da população global deve passar a viver em áreas urbanas acontece na cidade chinesa de Xangai a Expo 2010. A exposição mundial tem duração de seis meses e mostra um pouco dos 192 países participantes, dentre eles o Brasil. Os organizadores esperam que, até o fim do evento, 100 milhões de visitantes passem pela exposição. Na exposição, que começou no sábado (1º), os visitantes podem conhecer 130 pavilhões de países, grandes corporações e organizações internacionais. Além de assistir a mais de 800 programas e cerca de 20 mil shows de todo o mundo.
Os visitantes são atraídos ao pavilhão brasileiro pelo cubo montado no centro do estande onde é exibida a vida de quatro personagens brasileiros desde a hora em que acordam até o fim do dia. Eles trabalham nas áreas cultural, siderúrgica, agrícola e petrolífera. As imagens são projetadas em painéis eletrônicos de 12 por cinco metros. O conceito utilizado no estande é o de uma nação enorme que começa a despertar. No chão do pavilhão é possível “andar” sobre imagens de satélite das 12 cidades que abrigarão os jogos da Copa em 2014.
Há também painéis interativos que mostram a biodiversidade nacional e o futebol. Do lado de fora do pavilhão, uma grande tela exibe uma partida de futebol, que pode ser jogada pelos visitantes por meio de celular. Este mesmo telão exibirá os jogos do Brasil na Copa da África do Sul. A estimativa é que 1.000 a 1.500 pessoas por hora passem pela representatividade brasileira na exposição.
“Com o tema Cidades Pulsantes, o Pavilhão do Brasil apresentará a diversidade humana e cultural das cidades brasileiras, o dinamismo de suas grandes metrópoles e de sua pujante economia, com destaque para os setores de alta tecnologia, e para os principais avanços do País na área da sustentabilidade e de inclusão social e política”, explica o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil/Mdic), Alessandro Teixeira.
Meta - Os organizadores do evento têm como meta destacar iniciativas e ideias criativas que promovam debates, em diferentes áreas, sobre o rápido crescimento das cidades. “Não haverá outra Expo como a de Xangai, que certamente norteará grandes projetos de arquitetura, tecnologia e políticas urbanas neste século”, destaca o diretor do pavilhão brasileiro, Pedro Wendler. Dentro desse objetivo o País realizará seminários com os seguintes temas: Tecnologia da Informação e Inclusão Digital; Ciência, Tecnologia e Informação; A Energia que Move as Cidades Brasileiras; e Água para o Desenvolvimento.
Negócios - Também fazem parte da programação brasileira na exposição, rodadas de negócios e seminários de atração de investimentos. As palestras para investidores irão mostrar detalhes da economia brasileira. “O fluxo de investimentos estrangeiros que ingressam no Brasil cresce em ritmo acelerado e espera-se uma forte expansão da atividade econômica nos próximos anos. Por tudo isso, o Brasil se tornou uma ótima oportunidade para grandes investidores, também atraídos pelas obras de infraestrutura necessárias para a Copa do Mundo. Vamos explorar isso ao máximo, divulgando informações detalhadas a empresários e estimulando-os a aproveitar o momento”, analisa Teixeira.
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