
Manaus - Com instalação prevista para o primeiro trimestre do ano que vem, o novo banco de leite humano de Manaus deverá aumentar a capacidade de coleta e distribuição de leite materno no estado do Amazonas e contribuir para a redução da mortalidade materna e neonatal na região amazônica. A avaliação é do coordenador da Rede Nacional de Bancos de Leite Humano do Ministério da Saúde, João Aprígio.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o leite materno é um dos elementos que contribuem para a redução da mortalidade materna e neonatal.
Aprígio disse que a implantação de um novo banco de leite materno no Amazonas é estratégica para a região, mas admitiu que o número de unidades ainda é insuficiente para atender às demandas existentes na Região Norte do país - segundo ele, a situação está "no alvo" do Ministério da Saúde para ser revertida.
"Temos um interesse particular por Manaus, porque a cidade é porta de entrada para a região amazônica", disse Aprígio. Ele informou que, para fortalecer esse trabalho, atuarão de forma articulada a Rede Brasileira de Banco de Leite Humano, a Fundação Oswaldo Cruz, que tem uma unidade em Manaus, a Secretaria estadual da Saúde e o Pacto Nacional de Redução da Mortalidade Materna e Neonatal. Haverá treinamento de profissionais de saúde em diferentes níveis, e Manaus funcionará como pólo irradiador para a região amazônica. De acordo com Aprígio, Belém já realiza trabalho de sucesso nessa área. Amanda Mota/ABr.
Foto: Tatianna Cellieri Ogruiari amamenta seu filho no Hospital Regional da Asa Sul em Brasília. Gervásio Baptista/ABr


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