O Jardim Botânico do Rio de Janeiro, uma das mais antigas instituições brasileiras, completa 200 anos em junho de 2008. Nesses dois séculos, passou por grandes transformações, mudou de nome, de estrutura, sem perder o foco: a pesquisa, a conservação da biodiversidade e a preservação do meio ambiente. Criado em 13 de junho de 1808 por d. João como Jardim da Aclimação, o Jardim Botânico ocupa hoje uma área total de 137 hectares, dos quais 55 cultivados, o chamado arboreto, onde estão situados os acervos científico, paisagístico, artístico e arquitetônico de grande valor.
Um dos dez mais importantes do mundo, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro é um museu vivo natural e referência nacional para jardins botânicos do Brasil. Seu arboreto abriga uma coleção botânica com cerca de 8.000 espécies da flora nacional e de várias partes do mundo, além de área remanescente de Mata Atlântica. Desde sua abertura à visitação pública após 1822, já passaram pelo Jardim Botânico visitantes ilustres como Einstein e a Rainha Elisabeth II do Reino Unido, entre outros. Atualmente, o parque recebe mais de 400.000 visitantes por ano, diariamente das 8h às 17h.
Até chegar a sua missão atual, a instituição teve algumas particularidades. Para defender o território, d. João VI mandou construir na área do então Engenho de Nossa Senhora da Conceição da Lagoa e arredores uma Fábrica de Pólvora. Somente em 1931, a fábrica foi desativada em decorrência de explosões, e a área passou a ser utilizada exclusivamente pelo Jardim Botânico. Em 1938, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico - IPHAN como Monumento Nacional por seu significado histórico, cultural, científico e paisagístico e definido pela Unesco como Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, em 1991.
Leia mais. Foto: Aléia Barbosa Rodrigues. Eli Barcelos
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