Brasília - Além de convidar os 100 maiores empresários do Brasil a continuarem investindo no país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a atual carga tributária para garantir a manutenção dos programas sociais governamentais. Antes da reunião com Lula, vários empresários criticaram o volume de impostos que pagam e pediram a redução deles.
"Ele [presidente Lula] reconhece que o momento é que o Brasil ainda precisa dessa carga tributária por causa da questão dos programas sociais, que é uma ênfase do governo atual. Certamente, têm mostrado [programas sociais] resultado significativo nas regiões menos favorecidas", disse o presidente da Votorantim Industrial, José Roberto Ermírio de Moraes.
No entanto, Moraes afirmou que o empresariado quer um aceno do governo de que a carga vai diminuir no futuro. "A questão é o governo sinalizar que no longo prazo a carga tributária possa vir a diminuir e que o Estado, conseqüentemente, se adapte a essa nova carga tributária. Esse é caminho para receita de crescimento mais sustentado e mais vigoroso", completou.
À saída do encontro, os empresários disseram que Lula e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fizeram discursos alinhados, pedindo que o empresariado continue a participar do desenvolvimento do país. O vice-presidente da General Motors do Brasil, José Carlos Pinheiro Neto, afirmou que o governo prevê "situação favorável" para a economia no futuro.
Carolina Pimentel/ABr.
Opinião
Enquanto as multi-nacionais exploram as matérias primas e a mão de obra barata do Brasil, mais da metade das cidades brasileiras não tem redes de esgoto. Quanto da riqueza gerada por estas empresas americanas, européias e orientais fica no País? Qual a porcentagem da população brasileira que pode comprar um carro novo americano ou japonês? Quem se beneficia diretamente dos seus negócios?
Que pagem pela utilização dos nossos recursos naturais e humanos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário