Um dia depois da tempestade catastrófica que caiu sobre a ilha de Mallorca e que durou apenas quinze minutos, o balanço é desolador. Vinte feridos, sendo um deles muito grave, centos de carros danificados, milhares de árvores arrancadas, torres de alta tensão derrubadas, janelas quebradas, fábricas devastadas, o maior engarrafamento da historia, fugas de gás, inundações, córregos desbordados, barcos afundados, vários colégios afetados, o ginásio municipal sem teto, hospitais evacuados, acidentes múltiplos, incêndios, atrasos no aeroporto...Hoje de manhã a visão era dantesca, não há uma rua que não esteja cheia de restos de árvores, vidros e carros amassados. O que falta saber é como uma tempestade tão grande não pôde ser prevista. Os jornais locais pedem explicações ao governo pela falta de previsão e por não advertir a população sobre o que se aproximava. Por sua parte as autoridades locais se queixam de não ter recebido o aviso do Instituto Nacional de Meteorologia ao qual pretendem denunciar. É um verdadeiro milagre que só haja um ferido grave, um pobre trabalhador que teve o seu braço amputado por um telhado de zinco arrancado pelo vento. O temporal atravessou toda a ilha mas a cidade de Palma sofreu as piores conseqüências. Carlos Venturelli. Foto: INM España.
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