
O abrigo semi-subterrâneo, também conhecido pelo apelido “Templo Asteca”, teve investidos em sua restauração cerca de 240 mil libras esterlinas. O trabalho de recuperação do bunker, feito com o auxílio de fotos da época em que se encontrava operacional, pretende oferecer aos visitantes uma idéia vívida da reação do país à corrida nuclear.
Ostentando vários utensílios originais, entre mapas da época, dispositivos anti-radiação, e livros de diário, o bunker era capaz de abrigar, na eventualidade de um infeliz holocausto nuclear, 60 pessoas, por até duas semanas. Mais que um local de proteção contra a radiação a fortaleza era, também, um centro de processamento de dados – era responsável por calcular, a partir de informação coletada por vários sub-bunkers espalhados em outras localidades, projeções quanto aos danos causados pela irradiação em partes do país.
Mantido operacional entre 1961 e 1991, o abrigo foi escolhido pelo English Heritage para se tornar museu em 2000. Outros bunkers, porém, não tiveram a mesma sorte. No meio da década de 1990, o Ministério da Defesa britânico chegou a vender instalações da época da Guerra Fria, o que resultou em abrigos anti-nucleares transformados em clubes noturnos, estúdios de gravação de áudio e centros de processamento de dados, entre outros.
York Cold War Bunker
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