Poucos do eixo Brasília-Rio-São Paulo talvez sequer tenham ouvido falar de tecnobrega - ritmo conhecidíssimo no Pará. O tecnobrega é difundido por meio dos camelôs, que vendem os discos a preços populares. Os artistas não ganham dinheiro com a venda direta do material, mas com a realização de shows – o público é atraído pelo que ouve nos discos.
“Fora dos shoppings, as novas tecnologias permitem maior disseminação dessa produção", diz o cineasta e presidente da Coalizão Brasileira pela Diversidade Cultural (CBDC), Geraldo Moraes.
Ou seja: multiplicam-se as pequenas gravadoras e os mecanismos de produção e distribuição independente, na contramão do domínio norte-americano de 85% dos filmes norte-americanos e das grandes transnacionais que controlam mais de 70% dos registros musicais.
O tecnobrega, é o estilo musical que há três anos domina o Pará e é uma versão atualizada da tradicional música brega paraense, só que produzida com computadores e batidas eletrônicas . André Deak/Abr.









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